Theodore trabalha em uma empresa onde escreve cartas para seus clientes de acordo com seus desejos. Ele vive sozinho apenas com a lembrança de sua ex-mulher e da história maravilhosa que viveram juntos. Essas lembranças o impedem de assinar os papéis do divórcio, mesmo após quase um ano vivendo separados.
Ele recebe a oportunidade de poder sair um pouco da infelicidade que vive quando contrata os serviços de um sistema operacional de inteligência artificial com propósito de simular a companhia humana através de comandos de voz.
Cada dia mais fascinado com Samantha - a voz por trás do programa - ele percebe que apesar de morar dentro de uma máquina, seus diálogos o fazem acreditar que ela tem sentimentos e mesmo que muito diferentes, são tão reais quanto os seus. É inevitável apaixonar-se por ela, já que somente com ela pode encontrar alguém que sempre procurou, alguém que valoriza a vida e que saiba apreciar o mundo.
Her foi lançado em 2013 e teve um grande desempenho cinematográfico. Esse filme trata de uma relação sentimental entre um humano e uma máquina. O personagem se apaixona pelo intelectual do qual nunca conheceu, e por não ter um corpo físico, ele sente-se livre para imaginar Samantha como bem preferir. Gostei muito de ver essa inocência do amor em um filme de inteligência artificial, retratando bastante o lado positivo da tecnologia para nós. Ao contrário de histórias distópicas, aqui temos a tecnologia ao nosso favor.
A fotografia do filme é impecável assim como sua trilha sonora, combinando perfeitamente com a interpretação do elenco, e por falar em elenco, Joaquin Phoenix trouxe uma atuação maravilhosa quando percebemos que a maioria dos planos de cenas eram somente seus solos e sem muitos cortes de câmeras. Aplausos também para Scarlett Johanson que mesmo só emprestando a voz a Samantha honrou muito bem o trabalho.
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