08 julho 2015

Filme: O Lado Bom da Vida


Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória repleta de lapsos ele ainda precisa enfrentar a realidade: seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação. Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar a vida e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.

   O livro tem tantos aspectos bons que fica difícil selecionar apenas alguns para comentar. O que me deixou tão intrigado ao longo da história toda com certeza foram os personagens, grande parte por Pat; o homem que já enfrentou tantas tristezas na vida mas que continua acreditando que sempre há um lado bom em tudo o que acontece. 
   No começo é de se pensar que ele é iludido sonhador, mas ir conhecendo a história e acompanhando seus pensamentos, você realmente percebe que ele pode a vir ser um exemplo. 
   Mas quem roubou a cena e me deixou colado no livro foi Tiffany; que tem tanta ousadia e um charme especial que até mesmo o leitor se apaixonaria por ela. E ao saber que ela é interpretada por Jennifer Lawrence na adaptação cinematográfica podemos imaginar que temos uma Tiffany bem fiel ao livro, já que Jennifer consegue se encenar qualquer personagem sem nenhuma dificuldade.


    Admito que me senti bem mais atraído pelo filme justamente por sua base ser mais cômica e por termos dois ótimos atores interpretando personagens que no livro são apenas classificados como portadores de distúrbios mentais, mas que com uma pitadinha de humor negro, no filme se tornaram dois grandes "doidinhos" que nos tiram várias gargalhadas e nos fazem suspirar pelo romance que vivem... Sem contar que no filme também temos cenas a mais que nem imaginaríamos que pudessem acontecer no livro.
   Enfim, de uma forma geral, filme e livro são cada um dentro do seu ponto de vista, e que de uma forma se conectam no final se tornando uma história só. Não é possível dizer de qual gostei mais porque assim como o livro, o filme também foi ótimo e supriu minhas expectativas.
    Matthew Quick com certeza entrou na minha lista de autores favoritos e pretendo muito ler mais alguma obra dele. 

Um comentário:

  1. Nossa, não vejo a hora de assistir o filme !! Eu li o livro e gostei muito e pela sua resenha pelo menos desta vez o filme se prendeu bastante ao livro !!! Ansiosa..rs

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