29 abril 2014

Resenha: As Crônicas de Gregor - O Guerreiro da Superfície



O pai de Gregor, de 11 anos, desapareceu há mais de dois anos, o que tornou a vida do menino muito difícil. Mas tudo se complica ainda mais quando ele cai através de um duto de ventilação na lavanderia do prédio onde mora, e encontra um incrível universo desconhecido sob a cidade de Nova York. Agora, apesar de seus protestos, o menino precisa liderar um estranho grupo de humanos e animais gigantes numa missão que pode salvar o Subterrâneo além de ser a única saída para encontrar seu pai.

RESENHA
      Quando Gregor tinha 9 anos, seu pai sumiu deixando para trás o filho, a filha mais nova e a mulher grávida. Então passados dois anos após, Gregor se tornou um adulto de 11 anos, já que suas responsabilidades aumentaram com o desaparecimento do pai. Sua mãe teve que começar a trabalhar, e sobrou para o menino cuidar de suas irmãs mais novas, Lizzie e Boots.
      Em um dia normal como qualquer outro, Gregor vai até a lavanderia de seu prédio levando Boots consigo, já que a irmã de apenas 2 anos não pode ficar nem dez minutos sequer sem ser observada.
      Boots, como sempre, é muito fuçada e não aguenta ver nada novo que já quer fuçar, só que dessa vez, a garotinha não sabe o que a espera. Ela misteriosamente, cai em um buraco ao arrancar as grades do tubo de ventição e Gregor, sendo o irmão superprotetor, vai junto com ela.
      O que ele não imagina é que esse buraco vai além de sua compreensão, ele os leva a um mundo diferente, onde as coisas mais estranhas são super normais.
      Baratas, ratos e aranhas gigantes, um mundo subterrâneo habitato por vários seres, inclusive por humanos. Então Gregor descobre que é um Guerreiro da Superfície - segundo a uma profecia de que ele ajudará a decidir o destino de todos os povos daquele mundo - e depois que conhece toda a cidade subterrânea e ficar mais informado sobre como as coisas funcionam ali e saber mais sobre a profecia, o menino descobre que seu pai não morreu e que ele está vivo e mantido como prisioneiro dos ratos.
      Então é questão de tempo para Gregor aceitar fazer parte dessa profecia e partir nessa grande aventura.


      A primeira coisa que a gente pensa ao ouvir falar sobre esse livro, é em Jogos Vorazes, já que ambas as obras são da mesma autora. E logo depois, vem aquela dúvida: Será que esse livro e a série toda é tão boa como a trilogia Jogos Vorazes? Ok. 
      Fiquei um pouco com anseio ao começar a ler e acabar me decepcionando com a autora, mas foi totalmente ao contrário, quando terminei de ler só me passou um pensamento pela mente: Isso me fez crer que Suzanne Collins merece todo esse sucesso em que está fazendo.
      A construção da história é ótima, e eu fiquei surpreso, porque as vezes, tudo aquilo parecia tão amador e tão inteligente que me fez refletir sobre vários pontos em que me deparei ao ler a trilogia Jogos Vorazes. Que é usar uma coisa aparentemente "normal" e introduzir nisso uma reflexão sobre a nossa atualidade. E sempre que leio alguma coisa da Suzanne Collins, me sinto tão inteligente quanto ela. 
      Mas enfim... vou deixar de filosofia e falar mais sobre o que eu achei do livro.
      Logo no começo do livro, já fiquei totalmente maravilhado com a história e com os personagens. Gregor é uma criaça de 11 anos e já é tão madura quanto um adolescente (ou não?), mas por ter "perdido" o pai aos 9 anos, isso fez o menino madurecer, e vemos isso já no primeiro capítulo.
      E depois tudo acontece tão rápido, que você nem percebe que se passaram 40 páginas, de tão prendedora é a escrita. Gregor já está no mundo subterrâneo se perguntando como tudo aquilo é possível, já começou a criar afetividade com algumas pessoas daquele mundo que as vezes até esquece que nao está em casa. E mesmo quando tudo é aventura e ação e você acha que não pode ficar melhor, a coisa só melhora ao passar as páginas, porque após isso, o menino inocente tem que vestir a armadura de um guerreiro e criar coragem para tomar certas atitudes.
      O livro também tem muitos momentos engraçados e irônicos também, o que me fez gostar ainda mais do livro.
A série contém ao todo cinco livros, com todos eles lançados aqui no Brasil. É voltada para o público infantil e foi a primeira série da autora a ser publicada. Enfim...

      E dentre as tantas marcações que fiz, essa com certeza foi a melhor:



É com orgulho que ele leva 5 estrelas, aliás, se pudesse levava 6!



Então fica aí a dica de um livro super legal e super gostoso de ler. 
Até mais ledores!


09 abril 2014

Gostar ou não gostar de um livro?

      Esses dias estava pensando em uma coisa que há tempos está me deixando intrigado, vamos lá...
      Há um bom tempo eu li um livro do Augusto Cury, e que na época odiei com todo o meu coração - vale lembrar que estava com uns 15 anos, e acho que não estava "preparado" para ler alguma coisa do tipo. E esses meses anteriores (em fevereiro, para ser mais exato) eu entrei na onda de dar mais uma "chance para o autor" e li "Em Busca do Sentido da vida" (resenha aqui), e como vocês podem perceber na resenha, eu amei o livro e corri para ler outro livro dele. 
      E essa variação de sentimentos em relação ao autor me fez ficar pensando em uma coisa: Quando você não gosta de um livro, é porque ele realmente é ruim ou é porque VOCÊ não estava preparado para ler aquilo naquele momento?
      Bom, não cheguei a uma conclusão concreta, por isso vim aqui pedir a opinião de vocês.
      Porque no mundo literário de hoje, é tão difícil classificar e rotular o que "é bom" e o que é "ruim", mas você já não teve aquela sensação de ler uma coisa e achar aquilo bom, mas não te despertar interesse algum? Eu já tive e confesso que, ainda não estou preparado para ler por exemplo, os clássicos, por isso estou naquela linha de transição entre o mundo literário adolescente e o mundo literário adulto, por mais que esses clássicos sejam tão bem falados. Enfim...
      Acho que está saindo um pouco confuso esse post, mas... Por exemplo, você sabe diferenciar o seu gosto da qualidade real da obra? Porque é isso o que tem me intrigado bastante. Muitas pessoas falam que tal livro é ruim somente porque não tenham gostado - ou seja, eu quando li Augusto Cury pela primeira vez - e de fato, não considerei todos os fatores do livro, a escrita, os personagens e o enredo e me baseei somente na mina "bagagem literária" da época. 
      E na verdade não é isso, porque quando a gente gosta de um livro, não tem nada a ver com a sua qualidade real, e sim com o nosso gosto. Portanto, como saber se A Culpa é das Estrelas é melhor do que um clássico do tipo O Grande Gatsby? 
      Simples, pelo mesmo motivo de que O Grande Gatsby é um clássico. Porque ele tem uma história bem construída, porque ele tem personagens fortes, porque ele tem um enredo bacana e porque ele é bem escrito. Então aí entra a questão: A Culpa é das Estrelas então, é uma obra ruim?
      SIM! E qual o problema disso? Você não pode assumir que gosta de uma obra com uma qualidade "inferior" do que a de um clássico? Ou é cult o suficiente pra abominar John Green enquanto escondido, a gente sabe que você lê seus livros. Ah, e quando falo "ruim" não quero dizer algo do tipo "nossa, isso é comparado ao lixo". NÃO! De maneira alguma quero dizer isso. E sim que dentre a tantas obras literárias existentes do mundo, esses "YA's" são as que menos se destacam em quesito de "qualidade literária".
      Então eu acho que é isso, antes de falar sobre um livro e classificá-lo como "bom" ou "ruim", é bom considerar todos os fatores da obra e não apenas no seu gosto literário, até porque, gosto é gosto, cada um tem o seu. E se você apenas fala de um livro que "amou" e não dá detalhes para a pessoa que está recomendando, ela pode ir com todas as expectativas e acabar de decepcionando.
      Bom, não sei se vocês entenderam alguma coisa, mas espero que eu tenha expressado minha opinião o suficiente para vocês entenderem e comentarem o que vocês acham do assunto.

(livraria daqui da minha cidade)

Até mais ledores!


06 abril 2014

Resenha: Métrica



O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.



RESENHA
      Layken Cohen tinha uma vida perfeita, tinha pais que a amava, um irmão mais novo que daria sua vida por ele, amigos legais na escola e uma vida na classe média. Até que seu pai falece, e deixa a mãe viúva com seus dois filhos.
       E passados seis meses de luto e sofrimento, eles se mudam de sua casa em uma cidade do Texas - onde Layken morou a vida toda - para uma cidade em Mishigan, onde sua mãe (Júlia) alega ter arrumado um emprego que dará sustendo a sua família.
      Layken está detestando a ideia de uma nova casa, uma nova cidade e de ter que se adaptar a diversas mudanças, porém não se opõe muito à mudança, pois sabe que sem seu pai, as coisas ficarão mais difíceis.
      Já no primeiro dia, assim que chega a cidade e a sua casa nova, Lake conhece Will - seu vizinho - que é super gentil e super simpático, e é claro que ela começa a gostar dele. Depois de algumas semanas se conhecendo e se adaptando a nova vida, Lake não está mais tão desanimada assim, pois para ela, Will valeu a pena de ter se mudado. O que a garota não sabe e infelizmente só descobrirá em seu primeiro dia de aula na escola nova, é que Will é o seu professor.
      Então à partir daí, acompanhamos esse drama que Layken passará, de sentir um amor e não poder vivê-lo, e também com outras descobertas sobre a saúde de sua mãe, Lake enfrentará um momento difícil.


      Vou começar falando de como conheci esse livro e o que me incentivou a lê-lo. 
      Sempre confundi a história desse livro com a de Garota Exemplar - não sei o motivo disso -, e mesmo estando mais ansioso para ler Garota Exemplar, depois que vi algumas resenhas e comparei as histórias, percebi que Métrica valeria mais a pena. Então comprei e comecei a lê-lo.
      Eu amei o livro, mas confesso que não vi motivo para tanta gente considerá-lo o "melhor livro de todos os tempos". Vou me explicar certinho... Quando comecei a lê-lo, já tinha altas expectativas, esperava muito, tal como uma história mais adulta, mais madura e mais ampla, mas quando me deparei com uma história "adolescente" e jovem, meio que me desanimou. Porém, quando me acostumei com essa nova história, só foi melhorando cada vez mais. Mas justamente por não ser o que eu esperava, eu não amei tanto assim o livro. 
      Nunca tinha lido nada da autora, e gostei bastante do seu estilo de escrita. Collen Hoover escreve super bem, de uma maneira fácil e bem fluída, e me prendeu bastante, não conseguia parar de ler tanto pela história como pela escrita gostosa que ela tem.
      Ah, não poderia deixar de comentar uma coisa. Em cada início de capítulo, tem um trecho de determinadas músicas de uma banda que a protagonista gosta bastante. Então, antes de iniciar o capítulo, escutava a música mencionada e lia o capítulo logo após, o que foi uma experiência muito boa. É uma banda country, bem brega, mas as letras são muito bonitas e o ritmo é bem nostálgico. 


      O livro é todo cheio de poesias, e eu não gosto de poesias. E se isso foi um ponto negativo pro livro? De jeito nenhum! São poesias fáceis e que te fazem refletir, e o melhor: se enquadram certinho nas partes da história. Acho que a ideia da autora em usar poesias para complementar a história ficou perfeita, não só pelas poesias em si, mas pela protagonista desenvolver o gosto pela coisa e nos mostrar que a poesia é um infinito de gêneros.


Enfim, o livro leva com absoluta certeza 5 diários, e mesmo não sendo o que eu esperava, não posso julgar a história por uma expectativa que eu alimentei.


Até mais ledores!



05 abril 2014

Resenha: A Maldição do Lobisomem


Este mundo de Jessie está prestes a mudar com a chegada de Pietr Rusakova. Ela é atraída pelo misterioso forasteiro. Aquele olhar que pode atravessá-la como uma flecha! Ele é muito mais que um rosto perfeito, Pietr é perigoso e tem muitos segredos. O que Jéssica não imagina é que aos 13 anos os Rusakova recebem uma sentença. Se uma transformação a qual estão destinados ocorrer eles terão uma vida curta, mas repleta de aventuras, onde as ligações afetivas tornam-se mais intensas e arriscadas. Uma corrida contra o relógio. Bem diferente da vida que ela imaginou. Metade homem, metade monstro. Pietr levará Jéssica a um novo mundo onde heroínas e lobisomens se apaixonam em uma história cheia de reviravoltas. Descubra o que os lobisomens podem oferecer e apaixone-se também!


RESENHA

      Jéssica é uma jovem aparentemente normal, exceto pelos dramas pelo o que já passou. Há alguns meses atrás ela presenciou o acidente de carro em que matou sua própria mãe. Hoje em dia mora só com o pai e a irmã, e todos ainda sofrem pela perda.
      Ela está em um dia de aula como outro qualquer quando é chamada na diretoria. Certa de que vai levar apenas mais uma bronca - pois com a morte da mãe, seu desempenho e interesse pelos estudos diminuiu muito - ela vai tranquila, porque isso já está se tornando parte de sua rotina.
      Chegando lá, é surpreendida pela notícia de que foi lhe dada a missão de ter que orientar o aluno novo a se organizar com os períodos das aulas e aprender como as coisas funcionam naquela escola. Logo que ela conhece esse aluno, Pietr Rusakova, ela percebe que ele não faz tanta questão assim de estar ali e que ele não está dando a mínima pra ela.
      Vendo que ele não está nem um pouco animado com sua presença, isso a irrita bastante e começa a ignorar o rapaz. Outra questão que irrita Jessie, é que todas as meninas da escola estão eufóricas atrás do rapaz, e mais uma vez, ele não está dando a mínima.
      Depois de algumas semanas de aula e convivendo com Pietr, ela enfim começa a sentir algo por ele e ele começa a sentir algo por ela, só que nisso, sua melhor amiga, Sarah, está afim dele. E como toda amiga leal, ela diz para Pietr que os dois não podem ficar junto, e que ele deve ficar com a sua amiga.
      Então a partir daí, acompanhamos o desenrolar dessa história envolvendo segredos por trás desse misterioso menino até que Jessie descobre o inacreditável. Que ele é um lobisomem.



      Antes de mais nada, quero dizer que não gostei do livro. Ok!
      Para me explicar e explicar os pontos negativos que o livro me passou, dividi em três tópicos: desenrolar da história, personagens e escrita.

Desenrolar da história
      Bom, eu realmente acho que esse livro poderia ser bacana e até ter dado como resultado uma boa história, porém é totalmente ao contrário disso. Primeiro porque, quando você tem um título, uma sinopse legal e uma capa bonita, já é de se esperar que vem por aí uma aventura sobrenatural, e nesse livro não tem nenhuma.
      Pelo fato de ser uma história de lobisomem, o que menos vimos nesse livro são lobisomens, aliás, que eu me lembre, somente uma cena há a presença deles. O que torna o livro um tanto cansativo, porque a autora praticamente enrolou a história inteira com dramas adolescentes, e só colocou uma aventura - média, porque não foi tão boa assim - quase no final do livro, bem nas últimas páginas. 

Personagens
      Outro ponto negativo foram os personagens fantasmas. Você estava lendo de boa o seu livro quando aparecia um nome de um personagem que você não sabe nem da onde saiu. Foi isso o que a autora fez com pelo menos - o que eu contei - uns dez personagens. Ela simplesmente colocava o nome do tal personagem na história, sem explicar quem é ele e de onde veio. E o pior de tudo, foi que do mesmo jeito que eles surgiam, desapareciam. O que me fez pensar: "se esse personagem teve um nome - o que levou a autora a pensar em um nome - surgiu assim do nada, desapareceu assim do nada, e não teve nenhuma função e influencia para a história, então por qual motivo ele existe?" E tipo, isso me deixo muito frustrado.
      Ainda no tema de personagens, quando eu estava achando que enfim a história ia ficar boa e ia desembarcar, a protagonista falava alguma coisa que fazia toda a história anterior, que fazia todo aquele clima de mistério criado pela autora parecer broxante e extremamente ridículo. - então estou mesmo preferindo acreditar que isso é culpa da personagem, e não da autora.

Escrita
      O que a autora estava fazendo ao escrever aproximadamente 350 páginas? Porque pra mim, pareceu que ela estava fazendo tudo, menos estar prestando a atenção na história que estava escrevendo. Além de enrolar o livro inteiro, colocar personagens "sem nexo" e não criar NENHUMA MITOLOGIA envolvendo lobisomens, ela ainda conseguiu me desapontar no quesito de escrita.
      Me explicando melhor, não achei a escrita em si ruim, e sim o modo como ela escreve (WTF JULIANO?). Vocês vão entender, calma... A autora meio que "boiava" na escrita. De uma hora para a outra ela mudava de assunto sem nem dar satisfação ao leitor. Muitas vezes tive que repetir uma página inteira porque me confundi com essa mudança de assunto repentina.


      Acho que poderia ficar falando os pontos negativos do livro aqui por várias e várias horas, porém acho que o que já expressei os pontos que eu achava importante em dizer. 

      Bom... O livro tem sim alguns momentos legais, são poucos, mas tem. Então acho que vale sim a pena falar deles aqui. Vamos lá..
      Fora aqueles momentos em que a autora "forçou" pra ficar engraçado, tem uns que deram certo e que me fez rir bastante. Também tem uma parte emocionante que me deixou bastante revoltado com a situação em si, e me prendeu bastante. 
      Nesses tais momentos até me senti dentro da história, o que foi uma boa coisa - talvez a única - que percebi ao ler o livro.

      Fiz uma marcação muito boa que até não acredito que saiu desse livro. 


"A beleza é apenas superficial.
Lembre-se, todo mundo tem dias ruins.
E somos todos iguais por dentro.
Reagir da maneira certa é melhor do que possuir a aparência certa.
Tente entender o que o torna especial além das aparências.
Acredite, o mal pode parecer bonito por fora."


      Pra finalizar, esse é o primeiro livro da série "13 to Life", o segundo chama-se "O Segredo das Sombras" e não sei se o terceiro já foi publicado aqui - e não quero nem saber. Como já deve ser óbvio, essa série não rola mais para mim, então não vou dar continuidade na leitura dessa série. Já basta o primeiro livro para mim!
      E ele leva apenas 2 diários, e ainda acho que está mais do que merecido!

      Praticamente essa é a resenha mais longa de todo o blog, porém me senti orgulhoso ao escrevê-la porque melhor do que você indicar um bom livro, é alertar os pontos negativos de um livro à uma pessoa que possivelmente poderá achar o mesmo que você. E isso poupará tempo da sua vida literária.

      Espero realmente que vocês gostem, porque praticamente essa é a primeira resenha negativa do blog, e não sei se isso é bom ou ruim. Mas enfim, não recomendo esse livro de maneira nenhuma.

      OBS: Vale lembrar que essa resenha foi baseada em MEU gosto literário, observei os fatos de acordo com a minha preferência e a minha bagagem literária. O que falo aqui, é apenas o que EU acho, portanto, caso você leitor tenha interesse em ler o livro e gostar, haverá divergências em nossas opiniões.

Até mais Ledores!




02 abril 2014

Resenha: A Maldição do Tigre


- Você foi a escolhida, Kelsey. E, se eu tivesse a opão de escolher a garota que iria me salvar, ainda teria sido você.

- Por quê?

-Por várias razões. Eu gostei de você. Você é interessante. Tinha a sensação de que você via a pessoa através do pelo do tigre. Quando você falava, era como se estivesse dizendo exatamente as coisas que eu precisava ouvir. Você é nteligente. Adora poesia e é muito bonita.



RESENHA
      Kelsey é uma jovem tão normal quanto às outras de sua idade, exceto que perdeu seus pais em um acidente quando era mais nova. Agora, morando com a família adotiva e recém-formada na escola, ela precisa trabalhar para começar uma faculdade.
      Em sua primeira entrevista, sem saber o que fazer, Kelsey é escalada para trabalhar no período de duas semanas, em um circo, como ajudante geral e para alimentar um tigre.
Com muito medo, mas movida apenas pelo motivo que ganhará experiência, ela arruma suas coisas e já no dia seguinte começa a trabalhar nesse tal circo.
      Já no segundo dia, ela alimenta o tigre pela primeira vez, e totalmente ao contrário do que esperava, não sente medo dele, e sim, uma conexão muito forte. Após dias e dias de trabalho intenso e de se apegar cada vez mais naquele animal, um homem misterioso surge com uma proposta tentadora para o dono do circo: comprar o tigre.
      Kelsey fica bastante chateada com a notícia, eis que o mesmo homem, chamado Kadam, também propõe para a garota, que ela acompanhe o tigre em sua viagem até a Índia. E é claro que ela aceita.
      Nessa viagem acontecem coisas estranhas que colocam ela e o tigre em perigo, até então, perdidos em uma floresta - porque foram abandonados pelo motorista do caminhão -, ela descobre que o tigre não é tão animal assim, e que a história envolvida por trás da sua vida, vai muito além do que ela imaginava.
      À partir daí, ela e o “tigre” passam por várias aventuras à fim de libertá-lo de uma maldição.



      Sinceramente, não tenho muito o que falar do livro, apenas que ele me envolveu e me deixou apaixonado por toda a história, mesmo tendo alguns pontos negativos.
      Acho que não é spoiler eu falar aqui que esse tal tigre não é tigre né? E creio que qualquer um – ao ver a capa, a sinopse e o título do livro – já espera que Kelsey vai se apaixonar loucamente, perdidamente, e enlouquecidamente por esse tigre. Mas enfim... O tigre não é tigre, quer dizer, ele é tigre, porém não era tigre quando chegou a este mundo. Ele era um humano chamado Alagan Dhiren (“Ren”), que é filho de um rei e uma rainha de uma tal região da Índia. 
      Sobre a protagonista, é certo ressaltar que ela é uma boba, muito boba. Porém me apaixonei por essa songa-monga. Ela é tontinha, mas é uma tontinha apaixonante, que não faz as coisas por querer e é extremamente inocente. 
      Por exemplo: muitas vezes você simplesmente não acreditava nas coisas em que acontecia e que ela falava. Tal como, qual seria sua reação ao passar 24 minutos ao lado de uma pessoa que na maior parte do tempo está em forma de tigre e não pode falar? Eu com certeza iria encher essa pessoa de perguntas sobre como isso aconteceu, sobre sua vida e sobre coisas que só ele pudesse responder. Já a minha queria Kelsey-songa-monga, gasta esses tão preciosos 24 minutos fazendo perguntas sobre uma pessoa que ela poderia ir diretamente perguntar para ela. Inacreditável!
      Sobre os outros personagens, também gostei de cada um deles e de suas personalidades.
      Já um ponto positivo que o livro me passou, foi a descrição de umas criaturas místicas – os kappas – em que eu fiquei realmente aterrorizado, até me permito a dizer que fiquei com medo, coisa que não é qualquer um livro que faz. Sério, não posso nem imaginar aquelas criaturinhas de novo... ARGH!
      Sobre o final do livro, não é com palavras que posso descrever, e sim com lágrimas. Porque eu chorei demais com esse final, senti a dor de Kelsey e espero realmente que tudo se acerte no próximo livro.
      De uma visão geral, eu amei o livro e queria agradecer a Vânia do blog "livro de capa dura" por incentivar a minha leitura com esse livro.

   E ele leva 5 diários, e merecidos!



Estou muito ansioso para começar a ler o próximo livro da saga, "O Resgate do Tigre". Não vejo a hora!
Espero que tenham gostado, e até mais ledores!